Local: Casa de Portugal
Av. Liberdade, 602 Liberdade SP.
Data: 1º de Abril de 2008
São dois os seus objetivos principais: 1. avaliar o trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2005, e desde a criação da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS); e 2. estabelecer as diretrizes para a construção do plano municipal de combate à homofobia e promoção da cidadania GLBT.
São Paulo é uma das poucas cidades do país que contam com órgãos municipal de políticas pro-GLBT e também com algum mecanismo de controle social, que é o Conselho de Atenção à Diversidade Sexual.
Neste sentido, dentro do processo da Conferência no Estado de São Paulo e dentro de todo o proceso nacional das conferências GLBT, é muito importante que se divulgue bem e se faça um bom evento na capital.
Peço que contribuam com a divulgação e mobilização.
Chamo a atenção para o número LIMITADO de vagas. É imprescindível a realização imediata das pré-inscrições (conforme modelo abaixo).
A conferência começa às 8h30 do dia 5 de abril, na Assembléia Legislativa de SP, perto do Pq. Ibirapuera.
Enviado por:
Julian Rodrigues - Instituto Edson NEris
Conselheiro Municipal Conselho Atenção Diversidade Sexual
--
Rua Líbero Badaró, 119 – 6º andar – Cep: 01009-000 – Centro.
Tel: 3113-9743 / 3113-9748 – e-mail: diversidade@prefeitura.sp.gov.br
FICHA DE INSCRIÇÃO
I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA GAYS,
LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNEROS
5 de abril de 2008
"Diversidade Sexual e Políticas Públicas:
A Construção da Cidadania GLBTTT na Cidade de São Paulo"
Nome social:
RG:
Endereço:
Bairro: CEP:
E-mail:
Telefones para contatos:
Órgão Público/ Entidade:
I
dade: Escolaridade:
Participa de algum Conselho Municipal? ( ) sim ( ) não
Qual: _______________________________________________
Orientação Sexual: ( ) homossexual ( ) bissexual ( ) heterossexual ( )
Outra_______________________________________________
I
dentidade de gênero: ( )travesti ( ) transexual ( ) transgênero
( ) Outra_______________________________________________
Possui deficiência? ( ) sim ( ) não
Qual: _______________________________________________
A ficha de inscrição deverá ser preenchida e enviada para
cads@prefeitura.sp.gov.br, com oassunto
"Inscrição I Conferência Municipal GLBTTT" ou para o Fax da Coordenadoria: (11)3113-9754.
----Programação
I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA GAYS,
LÉSBICAS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS E TRANSGÊNEROS
"Diversidade Sexual e Políticas Públicas:
A Construção da Cidadania GLBTTT na Cidade de São Paulo"
5 de abril de 2008
Assembléia Legislativa
PROGRAMAÇÃO
8h. Abertura do Credenciamento e Café da Manhã.
9h. Leitura do Texto Base da I Conferência Municipal GLBTTT.
9h30min. Leitura do Regimento Interno da I Conferência Municipal GLBTT.
10h. Encerramento do Credenciamento.
10h. Mesa de Abertura – I Conferência Municipal GLBTT.
10h30min. Balanço das Ações Municipais de Combate à Discriminação e
Intolerância Homofóbica.
12h. Almoço
13h. Grupos de Discussão.
Eixos Temáticos:
a – Segurança Pública e Direitos Humanos;
b – Educação e Cultura;
c – Saúde;
d – Trabalho e Geração de Renda;
e – Segmentos Vulneráveis e População GLBTTT (Idoso, Juventude, Mulher, Negro,
Pessoa com Deficiência);
f – Direito à Habitação e Desenvolvimento Social.
15h30min. Coffee Break.
16h. Plenário Final
19h. Atividade Cultural de Encerramento.
Mario Luis Rodriguez COBOS (SILO)
Essa síntese foi enviada pelo mesmo Silo em uma atitude que foi reiterada: nunca tivemos um comentário biográfico feito pelo autor que excedesse a meia página. Por isso, o que vamos expor a seguir é uma sorte de referência biográfica não autorizada que se faz sob nossa responsabilidade e com o afã de dar alguma informação mais próxima à pessoa e à obra deste homem que falou e escreveu sobre todos os temas exceto sobre ele mesmo.
Em 1999, em um opúsculo intitulado O Pensamento de Silo, escreveu-se:
O ambiente de singularidade que rodeia a Silo não provém de suas idéias que, aceitáveis ou não, são claras e têm um discurso bem estruturado. Se terá que procurar as razões do mistério e a ambigüidade que o rodeia em três fatores, dois alheios a ele e um que lhe compete. Os fatores alheios: 1. o estado mental dos dirigentes argentinos, militares e civis, e 2. a atitude dos meios de comunicação locais. 3. O que é imputável a Silo é sua incômoda independência dos fatores de poder e o exercício de sua liberdade.
O primeiro em proibir e difamar a Silo foi o ditador Juan Carlos Onganía. Seus mais pertinazes perseguidores foram José López Rega, responsável pela banda parapolicial "triplo A" e Ramón J. Camps, genocida. Estes personagens perceberam que a prédica de Silo pela "não violência" colocava em perigo seus interesses e o sistema violento que defendiam. Assim, perseguiram suas idéias, ameaçaram e cometeram atentados e homicídios contra os membros do Movimento, gerados espontaneamente por essas idéias.
Por outra lado, Silo é um homem de hábitos singelos e austeros, alheio ao espetáculo do poder e à publicidade. Não é um homem de "relações midiáticas". Finalmente, pensou, escreveu e falou sobre todos os temas que interessam o ser humano, roçando ou incursionando decididamente no terreno da psicologia, da religião e da política, promovendo sempre a metodologia da "não-violência ativa" para a mudança social e pessoal. Em suma, feriu interesses, pôs os ridículos em seu lugar e ignorou as ofertas de fama. Mas o irritante para o Sistema é que Silo, embora ele não o proponha, é um líder, um Guia espiritual. Uma pessoa cuja conduta é inspiradora; cujas idéias preenchem um vazio e, sobretudo, dão uma orientação de futuro diferente.
"Que pense, venha e vá", foi a postura pragmática. Mas que um pensamento original, que abrange a existência e a experiência humana, suscite a adesão de pessoas muito diversas e dê lugar a uma organização de voluntários ativa e em crescimento, isso foi intolerável.
A perseguição correu sempre pela mesma via: tratou-se de diminuir méritos a suas contribuições, ocultaram-se seus escritos e ditos para plagiá-lo, tergiversaram-se suas idéias-força utilizando-as como slogans publicitários. Nada disso impediu que sua visão de mundo abrisse passagem e suas palavras chegassem ao coração das pessoas simples.
A intenção de degradar é a que subjaz nas diferentes injúrias feitas pelo poder. Não é, por certo, o olhar sem preconceitos dos acadêmicos russos que o distinguiram com o doutorado honoris causa em 1993.
A difusão de seu ideário não violento o levou, em 1981, a dar conferências em distintas cidades da Europa, gira esta que incluiu um ato na Índia. Foram sucessos difíceis de enquadrar, porque Silo deu sua mensagem diante de milhares de pessoas congregadas em salões e estádios, oficinas e em grandes espaços abertos, como a praia do Choupaty, em Bombay. Conheceu-se assim, o que eles mesmos denominaram a "corrente não violenta de raiz latino-americana". Posteriormente suas conferências tiveram por cenário universidades, centros culturais e vias públicas em quase todo mundo, obtendo uma adesão crescente que já envolve milhões de pessoas em 140 países.
Recentemente, a postura dos meios de comunicação massiva parece ter mudado e começa o reconhecimento de instituições, personalidades e meios de difusão na Europa, na Ásia e aos poucos, em toda América Latina. Os meios baixaram as barreiras do preconceito e se mostram dispostos a permitir a liberdade de expressão deste pensador. Em 2006, seu prédica pela Paz mundial, centrada no desarmamento nuclear, ganhou as praças, as ruas e, pela primeira vez, as telas de televisores, cinema e estádios. Hoje, são milhões os que escutam a Silo e muitos mais parecem se dispor a escutar um homem bom cuja palavra inspira suavemente o espírito.
Suas últimas exposições públicas na montanha se converteram em peregrinações massivas. Em 1999, ao comemorar o 30º aniversário de sua primeira arenga pública, umas quatro mil pessoas foram escutá-lo em "Punta de vacas", a desolada paisagem na Cordilheira dos Andes entre Chile e Argentina, onde falou pela primeira vez para umas duzentas pessoas. Em 2004 foram em torno de sete mil e em 2007 o número passou de 10 mil. O Parque ali construído recebe visitas permanentes e foi chamado pela imprensa "Atalaia da fé."
Desde 2002, ano em que Silo apresenta A Mensagem (um resgate da individualidade em acordo com seu olhar social solidário) foram surgindo em todo mundo Salas urbanas e parques. Estes espaços de meditação e inspiração espiritual estão desenvolvendo-se nos cinco continentes. Alguns deles são: Parque Punta de Vacas , La Reja, Kohanoff (Argentina), Manantiales (Chile), e Caucaia (Brasil); Rede Bluff na América do Norte; Attigliano e Toledo na Europa e, já iniciados os projetos, os Parques da Ásia e da África.
As referências pessoais que Silo dá são diretas: seu nome é Mario Luis Rodríguez Cobos, nasceu em Mendoza em 6 de janeiro de 1938. Está casado com a Ana Cremaschi, é pai do Alejandro e Federico e reside em um pequeno povoado (Chácaras de Coria) nos arredores da Mendoza. É escritor e, há alguns anos, abandonou parcialmente suas atividades agrícolas.
Suas principais obras publicadas são: Humanizar a Terra, Contribuições ao Pensamento, O dia do leão alado, Experiências guiadas, Mitos raízes universais, Cartas a meus amigos, Dicionário do Novo Humanismo, Fala Silo e Apontamentos de Psicologia. Também foram editados dois volumes de suas obras completas. Estes livros foram traduzidos e publicados nos principais idiomas, línguas e dialetos por editoras renomadas como Planeta e Plaza y Valdez e é leitura corrente de jovens contestatários da Nova Esquerda, de humanistas, ecologistas e pacifistas. A partir do ano 2002, Silo impulsiona "A Mensagem", uma dimensão espiritual.
Se tivéssemos que esquematizar um perfil, diríamos que Silo é o ideólogo de uma corrente de pensamento: Novo Humanismo ou Humanismo Universalista (ou Humanismo Siloísta, embora ele recuse esta denominação); um movimento político-social não violento: o Movimento Humanista, e uma expressão espiritual: A Mensagem.
A doutrina de Silo abrange, em suma, os temas fundamentais que interessam ao ser humano.
Mario Luis Rodriguez COBOS (SILO)
Essa síntese foi enviada pelo mesmo Silo em uma atitude que foi reiterada: nunca tivemos um comentário biográfico feito pelo autor que excedesse a meia página. Por isso, o que vamos expor a seguir é uma sorte de referência biográfica não autorizada que se faz sob nossa responsabilidade e com o afã de dar alguma informação mais próxima à pessoa e à obra deste homem que falou e escreveu sobre todos os temas exceto sobre ele mesmo.
Em 1999, em um opúsculo intitulado O Pensamento de Silo, escreveu-se:
O ambiente de singularidade que rodeia a Silo não provém de suas idéias que, aceitáveis ou não, são claras e têm um discurso bem estruturado. Se terá que procurar as razões do mistério e a ambigüidade que o rodeia em três fatores, dois alheios a ele e um que lhe compete. Os fatores alheios: 1. o estado mental dos dirigentes argentinos, militares e civis, e 2. a atitude dos meios de comunicação locais. 3. O que é imputável a Silo é sua incômoda independência dos fatores de poder e o exercício de sua liberdade.
O primeiro em proibir e difamar a Silo foi o ditador Juan Carlos Onganía. Seus mais pertinazes perseguidores foram José López Rega, responsável pela banda parapolicial "triplo A" e Ramón J. Camps, genocida. Estes personagens perceberam que a prédica de Silo pela "não violência" colocava em perigo seus interesses e o sistema violento que defendiam. Assim, perseguiram suas idéias, ameaçaram e cometeram atentados e homicídios contra os membros do Movimento, gerados espontaneamente por essas idéias.
Por outra lado, Silo é um homem de hábitos singelos e austeros, alheio ao espetáculo do poder e à publicidade. Não é um homem de "relações midiáticas". Finalmente, pensou, escreveu e falou sobre todos os temas que interessam o ser humano, roçando ou incursionando decididamente no terreno da psicologia, da religião e da política, promovendo sempre a metodologia da "não-violência ativa" para a mudança social e pessoal. Em suma, feriu interesses, pôs os ridículos em seu lugar e ignorou as ofertas de fama. Mas o irritante para o Sistema é que Silo, embora ele não o proponha, é um líder, um Guia espiritual. Uma pessoa cuja conduta é inspiradora; cujas idéias preenchem um vazio e, sobretudo, dão uma orientação de futuro diferente.
"Que pense, venha e vá", foi a postura pragmática. Mas que um pensamento original, que abrange a existência e a experiência humana, suscite a adesão de pessoas muito diversas e dê lugar a uma organização de voluntários ativa e em crescimento, isso foi intolerável.
A perseguição correu sempre pela mesma via: tratou-se de diminuir méritos a suas contribuições, ocultaram-se seus escritos e ditos para plagiá-lo, tergiversaram-se suas idéias-força utilizando-as como slogans publicitários. Nada disso impediu que sua visão de mundo abrisse passagem e suas palavras chegassem ao coração das pessoas simples.
A intenção de degradar é a que subjaz nas diferentes injúrias feitas pelo poder. Não é, por certo, o olhar sem preconceitos dos acadêmicos russos que o distinguiram com o doutorado honoris causa em 1993.
A difusão de seu ideário não violento o levou, em 1981, a dar conferências em distintas cidades da Europa, gira esta que incluiu um ato na Índia. Foram sucessos difíceis de enquadrar, porque Silo deu sua mensagem diante de milhares de pessoas congregadas em salões e estádios, oficinas e em grandes espaços abertos, como a praia do Choupaty, em Bombay. Conheceu-se assim, o que eles mesmos denominaram a "corrente não violenta de raiz latino-americana". Posteriormente suas conferências tiveram por cenário universidades, centros culturais e vias públicas em quase todo mundo, obtendo uma adesão crescente que já envolve milhões de pessoas em 140 países.
Recentemente, a postura dos meios de comunicação massiva parece ter mudado e começa o reconhecimento de instituições, personalidades e meios de difusão na Europa, na Ásia e aos poucos, em toda América Latina. Os meios baixaram as barreiras do preconceito e se mostram dispostos a permitir a liberdade de expressão deste pensador. Em 2006, seu prédica pela Paz mundial, centrada no desarmamento nuclear, ganhou as praças, as ruas e, pela primeira vez, as telas de televisores, cinema e estádios. Hoje, são milhões os que escutam a Silo e muitos mais parecem se dispor a escutar um homem bom cuja palavra inspira suavemente o espírito.
Suas últimas exposições públicas na montanha se converteram em peregrinações massivas. Em 1999, ao comemorar o 30º aniversário de sua primeira arenga pública, umas quatro mil pessoas foram escutá-lo em "Punta de vacas", a desolada paisagem na Cordilheira dos Andes entre Chile e Argentina, onde falou pela primeira vez para umas duzentas pessoas. Em 2004 foram em torno de sete mil e em 2007 o número passou de 10 mil. O Parque ali construído recebe visitas permanentes e foi chamado pela imprensa "Atalaia da fé."
Desde 2002, ano em que Silo apresenta A Mensagem (um resgate da individualidade em acordo com seu olhar social solidário) foram surgindo em todo mundo Salas urbanas e parques. Estes espaços de meditação e inspiração espiritual estão desenvolvendo-se nos cinco continentes. Alguns deles são: Parque Punta de Vacas , La Reja, Kohanoff (Argentina), Manantiales (Chile), e Caucaia (Brasil); Rede Bluff na América do Norte; Attigliano e Toledo na Europa e, já iniciados os projetos, os Parques da Ásia e da África.
As referências pessoais que Silo dá são diretas: seu nome é Mario Luis Rodríguez Cobos, nasceu em Mendoza em 6 de janeiro de 1938. Está casado com a Ana Cremaschi, é pai do Alejandro e Federico e reside em um pequeno povoado (Chácaras de Coria) nos arredores da Mendoza. É escritor e, há alguns anos, abandonou parcialmente suas atividades agrícolas.
Suas principais obras publicadas são: Humanizar a Terra, Contribuições ao Pensamento, O dia do leão alado, Experiências guiadas, Mitos raízes universais, Cartas a meus amigos, Dicionário do Novo Humanismo, Fala Silo e Apontamentos de Psicologia. Também foram editados dois volumes de suas obras completas. Estes livros foram traduzidos e publicados nos principais idiomas, línguas e dialetos por editoras renomadas como Planeta e Plaza y Valdez e é leitura corrente de jovens contestatários da Nova Esquerda, de humanistas, ecologistas e pacifistas. A partir do ano 2002, Silo impulsiona "A Mensagem", uma dimensão espiritual.
Se tivéssemos que esquematizar um perfil, diríamos que Silo é o ideólogo de uma corrente de pensamento: Novo Humanismo ou Humanismo Universalista (ou Humanismo Siloísta, embora ele recuse esta denominação); um movimento político-social não violento: o Movimento Humanista, e uma expressão espiritual: A Mensagem.
A doutrina de Silo abrange, em suma, os temas fundamentais que interessam ao ser humano.
Mario Luis Rodriguez COBOS (SILO)
Essa síntese foi enviada pelo mesmo Silo em uma atitude que foi reiterada: nunca tivemos um comentário biográfico feito pelo autor que excedesse a meia página. Por isso, o que vamos expor a seguir é uma sorte de referência biográfica não autorizada que se faz sob nossa responsabilidade e com o afã de dar alguma informação mais próxima à pessoa e à obra deste homem que falou e escreveu sobre todos os temas exceto sobre ele mesmo.
Em 1999, em um opúsculo intitulado O Pensamento de Silo, escreveu-se:
O ambiente de singularidade que rodeia a Silo não provém de suas idéias que, aceitáveis ou não, são claras e têm um discurso bem estruturado. Se terá que procurar as razões do mistério e a ambigüidade que o rodeia em três fatores, dois alheios a ele e um que lhe compete. Os fatores alheios: 1. o estado mental dos dirigentes argentinos, militares e civis, e 2. a atitude dos meios de comunicação locais. 3. O que é imputável a Silo é sua incômoda independência dos fatores de poder e o exercício de sua liberdade.
O primeiro em proibir e difamar a Silo foi o ditador Juan Carlos Onganía. Seus mais pertinazes perseguidores foram José López Rega, responsável pela banda parapolicial "triplo A" e Ramón J. Camps, genocida. Estes personagens perceberam que a prédica de Silo pela "não violência" colocava em perigo seus interesses e o sistema violento que defendiam. Assim, perseguiram suas idéias, ameaçaram e cometeram atentados e homicídios contra os membros do Movimento, gerados espontaneamente por essas idéias.
Por outra lado, Silo é um homem de hábitos singelos e austeros, alheio ao espetáculo do poder e à publicidade. Não é um homem de "relações midiáticas". Finalmente, pensou, escreveu e falou sobre todos os temas que interessam o ser humano, roçando ou incursionando decididamente no terreno da psicologia, da religião e da política, promovendo sempre a metodologia da "não-violência ativa" para a mudança social e pessoal. Em suma, feriu interesses, pôs os ridículos em seu lugar e ignorou as ofertas de fama. Mas o irritante para o Sistema é que Silo, embora ele não o proponha, é um líder, um Guia espiritual. Uma pessoa cuja conduta é inspiradora; cujas idéias preenchem um vazio e, sobretudo, dão uma orientação de futuro diferente.
"Que pense, venha e vá", foi a postura pragmática. Mas que um pensamento original, que abrange a existência e a experiência humana, suscite a adesão de pessoas muito diversas e dê lugar a uma organização de voluntários ativa e em crescimento, isso foi intolerável.
A perseguição correu sempre pela mesma via: tratou-se de diminuir méritos a suas contribuições, ocultaram-se seus escritos e ditos para plagiá-lo, tergiversaram-se suas idéias-força utilizando-as como slogans publicitários. Nada disso impediu que sua visão de mundo abrisse passagem e suas palavras chegassem ao coração das pessoas simples.
A intenção de degradar é a que subjaz nas diferentes injúrias feitas pelo poder. Não é, por certo, o olhar sem preconceitos dos acadêmicos russos que o distinguiram com o doutorado honoris causa em 1993.
A difusão de seu ideário não violento o levou, em 1981, a dar conferências em distintas cidades da Europa, gira esta que incluiu um ato na Índia. Foram sucessos difíceis de enquadrar, porque Silo deu sua mensagem diante de milhares de pessoas congregadas em salões e estádios, oficinas e em grandes espaços abertos, como a praia do Choupaty, em Bombay. Conheceu-se assim, o que eles mesmos denominaram a "corrente não violenta de raiz latino-americana". Posteriormente suas conferências tiveram por cenário universidades, centros culturais e vias públicas em quase todo mundo, obtendo uma adesão crescente que já envolve milhões de pessoas em 140 países.
Recentemente, a postura dos meios de comunicação massiva parece ter mudado e começa o reconhecimento de instituições, personalidades e meios de difusão na Europa, na Ásia e aos poucos, em toda América Latina. Os meios baixaram as barreiras do preconceito e se mostram dispostos a permitir a liberdade de expressão deste pensador. Em 2006, seu prédica pela Paz mundial, centrada no desarmamento nuclear, ganhou as praças, as ruas e, pela primeira vez, as telas de televisores, cinema e estádios. Hoje, são milhões os que escutam a Silo e muitos mais parecem se dispor a escutar um homem bom cuja palavra inspira suavemente o espírito.
Suas últimas exposições públicas na montanha se converteram em peregrinações massivas. Em 1999, ao comemorar o 30º aniversário de sua primeira arenga pública, umas quatro mil pessoas foram escutá-lo em "Punta de vacas", a desolada paisagem na Cordilheira dos Andes entre Chile e Argentina, onde falou pela primeira vez para umas duzentas pessoas. Em 2004 foram em torno de sete mil e em 2007 o número passou de 10 mil. O Parque ali construído recebe visitas permanentes e foi chamado pela imprensa "Atalaia da fé."
Desde 2002, ano em que Silo apresenta A Mensagem (um resgate da individualidade em acordo com seu olhar social solidário) foram surgindo em todo mundo Salas urbanas e parques. Estes espaços de meditação e inspiração espiritual estão desenvolvendo-se nos cinco continentes. Alguns deles são: Parque Punta de Vacas , La Reja, Kohanoff (Argentina), Manantiales (Chile), e Caucaia (Brasil); Rede Bluff na América do Norte; Attigliano e Toledo na Europa e, já iniciados os projetos, os Parques da Ásia e da África.
As referências pessoais que Silo dá são diretas: seu nome é Mario Luis Rodríguez Cobos, nasceu em Mendoza em 6 de janeiro de 1938. Está casado com a Ana Cremaschi, é pai do Alejandro e Federico e reside em um pequeno povoado (Chácaras de Coria) nos arredores da Mendoza. É escritor e, há alguns anos, abandonou parcialmente suas atividades agrícolas.
Suas principais obras publicadas são: Humanizar a Terra, Contribuições ao Pensamento, O dia do leão alado, Experiências guiadas, Mitos raízes universais, Cartas a meus amigos, Dicionário do Novo Humanismo, Fala Silo e Apontamentos de Psicologia. Também foram editados dois volumes de suas obras completas. Estes livros foram traduzidos e publicados nos principais idiomas, línguas e dialetos por editoras renomadas como Planeta e Plaza y Valdez e é leitura corrente de jovens contestatários da Nova Esquerda, de humanistas, ecologistas e pacifistas. A partir do ano 2002, Silo impulsiona "A Mensagem", uma dimensão espiritual.
Se tivéssemos que esquematizar um perfil, diríamos que Silo é o ideólogo de uma corrente de pensamento: Novo Humanismo ou Humanismo Universalista (ou Humanismo Siloísta, embora ele recuse esta denominação); um movimento político-social não violento: o Movimento Humanista, e uma expressão espiritual: A Mensagem.
A doutrina de Silo abrange, em suma, os temas fundamentais que interessam ao ser humano.
Nos dias 29 e 30 de março acontece a I Conferência Estadual de Políticas Públicas de Juventude de São Paulo. O evento pretende reunir 1.500 pessoas, entre eles os representantes de todas as regiões do estado.
Além das discussões e dos grupos de trabalho, 200 delegados serão eleitos para representar o estado de São Paulo em Brasília durante a I Conferência Nacional da Juventude, entre 27 e 30 de abril.
Para participar, como observador, basta escrever para o e-mail faleconosco@juventude.sp.gov.br.
1º de Abril:
Dia das Mentiras do Governo e da Verdade do Povo!
Não à Transposição do São Francisco!
D. Luiz Flávio Cápio
Na Casa de Portugal
O Fórum Estadual em defesa do "Velho Chico" está convidando a população a se manifestar contra a transposição que vem sendo executada.
Contaremos com a presença de D. Luiz Flávio Cáppio, bispo da diocese de Barra, que com seu jejum levou ao conhecimento do povo a trama para servir ao agronegócio, à mineração e ao cultivo de frutas e camarões para a exportação. Graças à sua coragem e compromisso com o povo do nordeste ficou claro que não é verdade que a transposição daquele rio nacional irá atender à população nordestina carente de água.
Venha conhecer a versão de D. Cáppio e as alternativas que o Movimento Social vem oferecendo ao Governo, mas que o Governo faz questão de não dar ouvido.
DIA: 1º de Abril
HORÁRIO: Às 19 horas
LOCAL: Casa de Portugal, à Av. Liberdade, 602 (centro, metrô Liberdade)
1º de Abril:
Dia das Mentiras do Governo e da Verdade do Povo!
Não à Transposição do São Francisco!
D. Luiz Flávio Cápio
Na Casa de Portugal
O Fórum Estadual em defesa do "Velho Chico" está convidando a população a se manifestar contra a transposição que vem sendo executada.
Contaremos com a presença de D. Luiz Flávio Cáppio, bispo da diocese de Barra, que com seu jejum levou ao conhecimento do povo a trama para servir ao agronegócio, à mineração e ao cultivo de frutas e camarões para a exportação. Graças à sua coragem e compromisso com o povo do nordeste ficou claro que não é verdade que a transposição daquele rio nacional irá atender à população nordestina carente de água.
Venha conhecer a versão de D. Cáppio e as alternativas que o Movimento Social vem oferecendo ao Governo, mas que o Governo faz questão de não dar ouvido.
DIA: 1º de Abril
HORÁRIO: Às 19 horas
LOCAL: Casa de Portugal, à Av. Liberdade, 602 (centro, metrô Liberdade)