segunda-feira, 6 de julho de 2009

Convite para Reunião Geral da Comissão Paulista Pró-Conferência de Comunicação

CONVITE
Reunião da Comissão Paulista
Pró-Conferência de Comunicação


08 de Julho às 19h - Quarta-feira

Rua Conselheiro Ramalho, 992. Bela Vista.
Sindicato dos Radialistas

www.proconferenciasp.org




Ativistas fazem protesto contra o G8

Ativistas fazem protesto contra o G8 em Berlim ; Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Neste sábado (4), cerca de 600 pessoas mostraram nas ruas da capital alemã sua solidariedade ativa com os protestos na Itália contra o G8 e a resistência contra "arquiteturas de segurança" na "Fortaleza Europa". Com o lema "Trema G8 – somos suas crises", a marcha começou em Kreuzberg, passando pela câmara do comércio italiana, em frente das embaixadas russa e britânica, e cruzando várias ruas do centro de Berlim, entre outros pontos da cidade. Vários lemas foram gritados durante o cortejo: "Berlim, L`Aquila, a resistência é internacional" , "anti, anti, anti anticapitalista" , "G8, G8, nós estamos aqui, o Bloco Negro de Gênova"...

Várias falações foram feitas ao mega-fone focalizando o G8 e as mudanças climáticas, o G8 o militarismo e a guerra, a mobilização na Itália, os protestos em Vicenza que aconteceram hoje (nota abaixo), os julgamentos forjados pela polícia em Gênova contra ativistas. Uma nota de solidariedade foi enviada à manifestação em Vicenza, na Itália. Camaradas italianos presentes no ato explicaram algumas datas dos dias de protestos contra a cúpula do G8 na próxima semana, na cidade de L'Aquila, no centro da Itália, onde líderes do grupo dos oito maiores países industrializados e principais países em desenvolvimento discutirão a situação da economia mundial, regulação financeira, mudanças climáticas, comércio e desenvolvimento.

No comício também foi demonstrada solidariedade com os dois anarquistas italianos, Sergio e Alessandro, que foram presos na sexta-feira (3), acusados de fazerem parte de uma "conspiração de anarco-insurreciona lista". Neste mesmo dia outros 40 anarquistas de várias cidades italianas sofreram uma batida policial domiciliar, num grande operativo das forças de repressão italianas. Segundo os repressores os companheiros presos estavam planejando uma sabotagem a linha ferroviária Orte-Ancona (no centro da Itália).

No final do protesto, na frente da embaixada francesa, as falas foram focadas à resistência antimilitarista no encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Estrasburgo e a seguinte repressão. Alguns ativistas alemães e franceses ainda estão presos, a espera de julgamento.

Aconteceram alguns enfrentamentos durante a manifestação. A polícia atacou e prendeu um ativista que foi acusado de ter pichado as paredes da prefeitura de Berlim com frases anti-G8. Ao menos um outro ativista foi preso no fim do ato, quando muitas pessoas já tinham se dispersado.

Sacuda o G8! Trema G8!

Fotos: http://www.flickr. com/photos/ kietzmann/ sets/72157620819 732991/

Não à expansão da base militar dos EUA em Vicenza

Milhares de manifestantes anti-G8 se reuniram neste sábado (4) na cidade italiana de Vicenza, para protestar contra os planos de expansão da base militar estadunidense, a maior dos EUA na Europa, e, também, contra a reunião do G8 do dia 8 ao dia 10 de julho, que será sediada pela Itália neste ano, em L'Aquila.

Registraram- se duros confrontos entre a polícia e manifestantes, que atiraram garrafas e outros objetos contra os policiais, inclusive artefatos explosivos. Não foi registrado nenhum ferido nos choques.

O governo italiano aprovou a construção de uma nova base militar de 6 mil metros quadrados no local do antigo aeroporto de Molin, nos limites da cidade de Vicenza. Apesar de ter sido aprovada por Roma, os habitantes da cidade rejeitaram a expansão da base em um referendo.

Ativistas afirmam que a base apresenta um risco à água subterrânea e é perigosa para os moradores e para o centro histórico de Vicenza, um tesouro da arquitetura renascentista.

O protesto em Vicenza foi o primeiro grande ato antes da reunião das nações mais ricas do mundo na semana que vem, onde manifestantes anti-capitalistas planejam uma série de protestos descentralizados, culminando numa grande manifestação.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Solidariedade Honduras Ato 03/06 10horas

Ontem os golpistas hondurenhos aprovaram que ficam suspensos os direitos individuais dos cidadãos daquele país, o que permite que qualquer pessoa seja presa, tenha sua casa invadida pela polícia sem nenhuma acusação formal ou autorização judicial.

É mais um fato que demonstra que as forças anti-democráticas e anti-populares não vão recuar facilmente .

Somente a mobilização popular e a solidariedade internacionalista podem deter o golpe civil-militar.

Convocamos todas as organizações políticas e sociais para participarem de um ato de solidariedade ao povo de honduras.

Defender o povo de Honduras

Manifestação em frente ao Consulado de Honduras na próxima sexta feira, dia 03, às 10h, na Rua da Consolação, 3741 (8 quadras descendo da Paulista em direção a Av. Brasil).

Contra o golpe civil-militar!

Em defesa do povo de Honduras!

Pelo fim da repressão aos movimentos sociais!

Pelo retorno do Presidente Manuel Zelaya!

Repúdio HUMANISTA ao GOLPE DE ESTADO em HONDURAS

Os Humanistas condenam o Golpe de Estado na democrática República de Honduras e nos solidarizamos com o povo Hondurenho que exige um Estado de Direito.

Este retrocesso a um obscuro passado, se tem efetuado contra um governo que suas políticas tem levado à enormes processos de transformações políticas que vive nossa região. O Presidente José Manuel Zelaya Rosales, vinha trabalhando pela diminuição da pobreza, pelo aumento de recursos para educação e saúde e pela unidade regional.


Não é novidade que certos políticos, disfarçados de democráticos, ligados à alguns juízes e com os meios de comunicação privados, se têm associado para tratar de desgastar a imagem presidencial como fizeram e fazem com alguns Presidentes de nossa região.

São os mesmos retrógrados, que tem conseguido apoio militar para concretizar suas intenções, de frear o processo de profundas mudanças e isso não podemos permitir na América Latina. Muito tem sofrido nossos povos por responsabilidade e intolerância dos autoritários e violentos. América Latina não quer voltar a este obscuro passado.

Os Humanistas, exigimos a imediata restituição ao poder do legítimo Presidente de Honduras, e a resolução pela via democrática de todas as diferenças que possam existir entre o governo e seus opositores.

Pedimos ao Povo Hondurenho que saiba resistir aos golpistas mediante a luta Não-Violenta; porque sempre a Não-Violencia Ativa é o caminho, como viemos dizendo os Humanistas desde sempre, e como expressou o mesmo Zelaya em seu recente discurso inaugural na Assembléia da OEA.

A OEA e vários Países da região tem manifestado seu rechaço aos Golpistas.

Juntamos-nos as diferentes vozes dos movimentos sociais e pessoas de todo mundo que clamam por democracia, justiça e paz e pedimos para todas as organizações sociais, culturais e políticas, a continuar manifestando seu apoio ao processo democrático de Honduras , mediante pronunciamentos públicos e demandando a seus respectivos governos uma posição firme e clara contra este atentado à democracia e ao povo da América Latina.


terça-feira, 16 de junho de 2009

Adeus, General Motors



por Michael Moore







Escrevo na manhã que marca o fim da toda-poderosa General Motors. Quando chegar a noite, o Presidente dos Estados Unidos terá oficializado o ato: a General Motors, como conhecemos, terá chegado ao fim.


Estou sentado aqui na cidade natal da GM, em Flint, Michigan, rodeado por amigos e familiares cheios de ansiedade a respeito do futuro da GM e da cidade. 40% das casas e estabelecimentos comerciais estão abandonados por aqui. Imagine o que seria se você vivesse em uma cidade onde uma a cada duas casas estão vazias. Como você se sentiria?


É com triste ironia que a empresa que inventou a "obsolescência programada" – a decisão de construir carros que se destroem em poucos anos, assim o consumidor tem que comprar outro – tenha se tornado ela mesma obsoleta. Ela se recusou a construir os carros que o público queria, com baixo consumo de combustível, confortáveis e seguros. Ah, e que não caíssem aos pedaços depois de dois anos. A GM lutou aguerridamente contra todas as formas de regulação ambiental e de segurança. Seus executivos arrogantemente ignoraram os "inferiores" carros japoneses e alemães, carros que poderiam se tornar um padrão para os compradores de automóveis. A GM ainda lutou contra o trabalho sindicalizado, demitindo milhares de empregados apenas para "melhorar" sua produtividade a curto prazo.


No começo da década de 80, quando a GM estava obtendo lucros recordes, milhares de postos de trabalho foram movidos para o México e outros países, destruindo as vidas de dezenas de milhares de trabalhadores americanos. A estupidez dessa política foi que, ao eliminar a renda de tantas famílias americanas, eles eliminaram também uma parte dos compradores de carros. A História irá registrar esse momento da mesma maneira que registrou a Linha Maginot francesa, ou o envenenamento do sistema de abastecimento de água dos antigos romanos, que colocaram chumbo em seus aquedutos.


Pois estamos aqui no leito de morte da General Motors. O corpo ainda não está frio e eu (ouso dizer) estou adorando. Não se trata do prazer da vingança contra uma corporação que destruiu a minha cidade natal, trazendo miséria, desestruturação familiar, debilitação física e mental, alcoolismo e dependência por drogas para as pessoas que cresceram junto comigo. Também não sinto prazer sabendo que mais de 21 mil trabalhadores da GM serão informados que eles também perderam o emprego.


Mas você, eu e o resto dos EUA somos donos de uma montadora de carros! Eu sei, eu sei – quem no planeta Terra quer ser dono de uma empresa de carros? Quem entre nós quer ver 50 bilhões de dólares de impostos jogados no ralo para tentar salvar a GM? Vamos ser claros a respeito disso: a única forma de salvar a GM é matar a GM. Salvar a preciosa infra-estrutura industrial, no entanto, é outra conversa e deve ser prioridade máxima.


Se permitirmos o fechamento das fábricas, perceberemos que elas poderiam ter sido responsáveis pela construção dos sistemas de energia alternativos que hoje tanto precisamos. E quando nos dermos conta que a melhor forma de nos transportarmos é sobre bondes, trens-bala e ônibus limpos, como faremos para reconstruir essa infra-estrutura se deixamos morrer toda a nossa capacidade industrial e a mão-de-obra especializada?


Já que a GM será "reorganizada" pelo governo federal e pela corte de falências, aqui vai uma sugestão ao Presidente Obama, para o bem dos trabalhadores, da GM, das comunidades e da nação. 20 anos atrás eu fiz o filme "Roger & Eu", onde tentava alertar as pessoas sobre o futuro da GM. Se as estruturas de poder e os comentaristas políticos tivessem ouvido, talvez boa parte do que está acontecendo agora pudesse ter sido evitada. Baseado nesse histórico, solicito que a seguinte ideia seja considerada:


1. Assim como o Presidente Roosevelt fez depois do ataque a Pearl Harbor, o Presidente (Obama) deve dizer à nação que estamos em guerra e que devemos imediatamente converter nossas fábricas de carros em indústrias de transporte coletivo e veículos que usem energia alternativa. Em 1942, depois de alguns meses, a GM interrompeu sua produção de automóveis e adaptou suas linhas de montagem para construir aviões, tanques e metralhadoras. Esta conversão não levou muito tempo. Todos apoiaram. E os nazistas foram derrotados.


Estamos agora em um tipo diferente de guerra – uma guerra que nós travamos contra o ecossistema, conduzida pelos nossos líderes corporativos. Essa guerra tem duas frentes. Uma está em Detroit. Os produtos das fábricas da GM, Ford e Chrysler constituem hoje uma das maiores armas de destruição em massa, responsável pelas mudanças climáticas e pelo derretimento da calota polar.


As coisas que chamamos de "carros" podem ser divertidas de dirigir, mas se assemelham a adagas espetadas no coração da Mãe Natureza. Continuar a construir essas "coisas" irá levar à ruína a nossa espécie e boa parte do planeta.


A outra frente desta guerra está sendo bancada pela indústria do petróleo contra você e eu. Eles estão comprometidos a extrair todo o petróleo localizado debaixo da terra. Eles sabem que estão "chupando até o caroço". E como os madeireiros que ficaram milionários no começo do século 20, eles não estão nem aí para as futuras gerações.
Os barões do petróleo não estão contando ao público o que sabem ser verdade: que temos apenas mais algumas décadas de petróleo no planeta. À medida que esse dia se aproxima, é bom estar preparado para o surgimento de pessoas dispostas a matar e serem mortas por um litro de gasolina.


Agora que o Presidente Obama tem o controle da GM, deve imediatamente converter suas fábricas para novos e necessários usos.


2. Não coloque mais US$30 bilhões nos cofres da GM para que ela continue a fabricar carros. Em vez disso, use este dinheiro para manter a força de trabalho empregada, assim eles poderão começar a construir os meios de transporte do século XXI.


3. Anuncie que teremos trens-bala cruzando o país em cinco anos. O Japão está celebrando o 45o aniversário do seu primeiro trem bala este ano. Agora eles já têm dezenas. A velocidade média: 265km/h. Média de atrasos nos trens: 30 segundos. Eles já têm esses trens há quase 5 décadas e nós não temos sequer um! O fato de já existir tecnologia capaz de nos transportar de Nova Iorque até Los Angeles em 17 horas de trem e que esta tecnologia não tenha sido usada é algo criminoso. Vamos contratar os desempregados para construir linhas de trem por todo o país. De Chicago até Detroit em menos de 2 horas. De Miami a Washington em menos de 7 horas. Denver a Dallas em 5h30. Isso pode ser feito agora.


4. Comece um programa para instalar linhas de bondes (veículos leves sobre trilhos) em todas as nossas cidades de tamanho médio. Construa esses trens nas fábricas da GM. E contrate mão-de-obra local para instalar e manter esse sistema funcionando.


5. Para as pessoas nas áreas rurais não servidas pelas linhas de bonde, faça com que as fábricas da GM construam ônibus energeticamente eficientes e limpos.


6. Por enquanto, algumas destas fábricas podem produzir carros híbridos ou elétricos (e suas baterias). Levará algum tempo para que as pessoas se acostumem às novas formas de se transportar, então se ainda teremos automóveis, que eles sejam melhores do que os atuais. Podemos começar a construir tudo isso nos próximos meses (não acredite em quem lhe disser que a adaptação das fábricas levará alguns anos – isso não é verdade)


7. Transforme algumas das fábricas abandonadas da GM em espaços para moinhos de vento, painéis solares e outras formas de energia alternativa. Precisamos de milhares de painéis solares imediatamente. E temos mão-de-obra capacitada a construí-los.


8. Dê incentivos fiscais àqueles que usem carros híbridos, ônibus ou trens. Também incentive os que convertem suas casas para usar energia alternativa.


9. Para ajudar a financiar este projeto, coloque US$ 2,00 de imposto em cada galão de gasolina. Isso irá fazer com que mais e mais pessoas convertam seus carros para modelos mais econômicos ou passem a usar as novas linhas de bondes que os antigos fabricantes de automóveis irão construir.


Bom, esse é um começo. Mas por favor, não salve a General Motors, já que uma versão reduzida da companhia não fará nada a não ser construir mais Chevys ou Cadillacs. Isso não é uma solução de longo prazo.


Cem anos atrás, os fundadores da General Motors convenceram o mundo a desistir dos cavalos e carroças por uma nova forma de locomoção. Agora é hora de dizermos adeus ao motor a combustão. Parece que ele nos serviu bem durante algum tempo. Nós aproveitamos restaurantes drive-thru. Nós fizemos sexo no banco da frente – e no de trás também. Nós assistimos filmes em cinemas drive-in, fomos à corridas de Nascar ao redor do país e vimos o Oceano Pacífico pela primeira vez através da janela de um carro na Highway 1. E agora isso chegou ao fim. É um novo dia e um novo século. O Presidente – e os sindicatos dos trabalhadores da indústria automobilística – devem aproveitar esse momento para fazer uma bela limonada com este limão amargo e triste.


Ontem, a último sobrevivente do Titanic morreu. Ela escapou da morte certa naquela noite e viveu por mais 97 anos.
Nós podemos sobreviver ao nosso Titanic em todas as "Flint – Michigans" deste país. 60% da General Motors é nossa. E eu acho que nós podemos fazer um trabalho melhor.

Michael Moore



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Video Inauguracion Parque Carcarañá


link del video que emitió el Canal 4 de Totoras (ciudad proxima) sobre la inauguración del Parque Carcarañá del 24 de Mayo.
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CAMPANHA CONTRA O PREÇO DO PEDÁGIO DE INDAIATUBA

Segue em anexo convite da organização da acampanha
 
Assembléia Popular de salto


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Rumo às mobilizações e lutas sociais

 

Editorial do Jornal Sem Terra, ed. 293 junho/2009

10/06/2009

O APROFUNDAMENTO da crise com suas mais variadas consequências — como o corte de verbas no orçamento das pastas sociais; a queda da produção industrial,agrí cola e do crescimento econômico; e principalmente o aumento da taxa de desemprego com notícias diárias de demissões em massa pelas grandes empresas — já seria motivo mais que suficiente para uma reação contundente da classe trabalhadora em nosso país. Entretanto, o que vemos ainda é um país em estado de dormência, que somente agora, com os ventos da crise, começa a dar sinais que pode acordar da anestesia da chamada "longa noite neoliberal".

Aos poucos, o efeito em cadeia da crise, que no início era sentida somente por alguns setores, começa a atingir toda população, que vê dia após dia sua sobrevivência sendo ameaçada e seus direitos atacados sistematicamente. Nem mesmo a massiva propaganda do governo, que diariamente tenta passar a idéia de que tudo está sob controle e que não há motivo para mudanças profundas e estruturais, será suficiente para conter a verdade dos fatos que estão nas ruas, nas fábricas, nos campos e nas casas de cada um de nós brasileiros e brasileiras.

A receita e o modus operandi que são anunciados a quatro ventos pela burguesia e pelos poderosos para a saída da crise é a revigoração do capitalismo, ainda mais explorador e excludente, que esultaria, sem dúvida, numa verdadeira barbárie para as amplas massas empobrecidas. Ou seja, é mais do mesmo. É mais destruição dos recursos naturais, do meio ambiente, com alterações climáticas graves, afetando as condições de vida de bilhões de pessoas que hoje vivem, sobretudo, nas grandes cidades.

Não fomos nós que produzimos essa crise, também não podemos nem devemos pagar por ela. No entanto, sabemos que o cenário ainda nos é desfavorável, com ampla hegemonia do capital. O que nos vai exigir, como militantes sociais, como dirigentes nas instâncias coletivas de nosso Movimento e nas mais diferentes formas de organização popular, concentrar nossas energias para levar o debate para o povo, estimular a organização e a consciência e, sobretudo, potencializar a luta social para defender os direitos e impedir que a crise se abata sobre a classe trabalhadora.

Em janeiro desse ano, participamos no Fórum Social Mundial em Belém, de um amplo debate sobre as causas e as possíveis conseqüências da crise a nível mundial e em nossos países. Aprovamos, neste debate, um calendário de mobilizações unitárias em todo mundo. A primeira atividade desse sentido ocorreu no dia 30 de março, onde aconteceram mobilizações em vários países. No Brasil, mais de 130 mil trabalhadores participaram dos atos contra a crise em vários estados, onde apresentamos à sociedade nosso programa contra a crise. O primeiro passo já foi dado, agora é preciso ir ampliando e consolidando a unidade na ação.

Nesse sentido, companheiros e companheiras, temos de nos empenhar nos nossos estados, nas regionais, nos municípios onde temos base organizada, para construir um amplo campo de alianças com a participação dos movimentos sociais, pastorais sociais, organizações sindicais e estudantis, com o intuito de construir uma grande jornada de mobilização nacional.

A sugestão que está sendo construída é de se fazer uma grande mobilização na semana de 10 a 14 de agosto, com paralisação nacional no dia 14. Para este período também será construída a mobilização da juventude e do movimento estudantil. Portanto, que em cada espaço de nossa militância, atividades sejam pensadas e construídas em conjunto com outros setores da sociedade.




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Reunião Pró-conferência de Comunicação nesta quarta-feira às 19h



Convite

Reunião geral da Comissão Paulista

Pró-Conferência de Comunicação

Dia: 17 de junho, às 19h
Local:
Rua Japurá, 43 (escritório do Carlos Neder – em frente à Câmara Municipal)

Pauta:
- decisões acerca da Plenária das Comissões Estaduais realizada em Brasília
- caravana da comunicação
- curso de formação para formadores
- plano de comunicação

- captação de recursos

O convite é aberto a todas as organizações da sociedade civil e movimentos populares. PARTICIPE!

Mais informações:
www.proconferenciasp.org


domingo, 24 de maio de 2009

Reflexões prévias a coleta de adesões para a Marcha Mundial

Queridos amigos

A poucos dias do nosso próximo operativo de adesões, talvez seja oportuno compartilhar uma reflexão sobre o sentido da ação que estamos levando a cabo.

Estamos acompanhando uma mudança de época e junto dela nosso movimento e nós mesmos estamos mudando. Somos expressão de uma tentativa evolutiva da consciência humana, a consciência que quer sair do sinsentido, e procura um novo significado que a oriente para o mundo. Estamos lançando a primeira marcha mundial pela paz e a não violência, mas ao mesmo tempo queremos aprofundar na raiz da violência em nós mesmos e aceder às experiências profundas que enchem de plenitude nossa ação e a orientam para o futuro.
É o crescimento deste Movimento, ou melhor, o crescimento do projeto de Humanização do mundo o que define nosso momento.


Crescer, talvez seja uma palavra que merece deter-nos. Que é crescer? Esta pergunta lançada para a interioridade da consciência, pudesse trazer-nos diversas respostas. Crescer por exemplo é ser capaz de perguntar-nos estas coisas antes de desdobrar nossa ação. Crescer pode ser o avanço na compreensão da raiz da violência, o desenvolvimento da Paz e da Não Violência no processo pessoal e também no social. Crescer pode ser comunicar-nos com gente que queira buscar conosco estas ideais distantes no futuro, mas trabalhar hoje para que sejam verdadeiros no trato e na prática do dia a dia. Crescer pode ser difusão e também acender as luzes na confusa noite.


Nossa paisagem de formação opera sobre nós e tenderá a que façamos as coisas "como sabemos fazê-las". Talvez é bom colocar o olhar nestes temas e sem dar-nos conta enquanto repetimos o conhecido, nos invada a inspiração.
Queremos crescer, queremos preparar os novos amigos para empurrar este projeto em um mundo muito diferente ao nosso. Não é tão importante se alcançarmos dois milhões de adesões, pode que crescer signifique muito mais que um número. Nossos mecanismos organizativos, são só isso, esqueletos vazios, úteis para certas coisas, mas é a vida que têm dentro e o impulso que vem há muito tempo o que lhe dá sentido. Nestes operativos interessa o crescimento e não somente chegar em um número de assinaturas como conjunto. Podemos deixar como uma aspiração alcançar números importantes de aderentes à MM, mas isso não significará nada se não alcançamos integrá-los a nosso projeto. O crescimento é na participação, na difusão, na relação com o meio e por sobretudo o crescimento na qualidade da gente nova e de todos nós.

Lhes aproximamos estas poucas frases que podem servir de contexto para os conselhos na hora de desenhar suas táticas e seus objetivos de crescimento estrutural.


Em breve chegará a estacional de Junho e quiséssemos recomendar algo muito simples: Que nossos números estruturais reflitam que cada pessoa do Movimento está contribuindo pessoalmente com sua atividade e sua coleta à obra comum".

Um forte abraço,
Ago e Dario
22 de Maio 2009





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segunda-feira, 16 de março de 2009

COMO ESCAPAR DO SERVIÇO MILITAR ?



COMO ESCAPAR DO SERVIÇO MILITAR

Caio Maniero D’Auria é um enxadrista. Calculista. Paciente. Insistente. Irritante, até. Graças a essas características, tornou-se, aos 22 anos, o primeiro brasileiro dispensado do serviço militar obrigatório por “razões políticas e filosóficas”. Na prática, significa que ele foi dispensado sem nem precisar jurar à bandeira. Para muitos, a formalidade é apenas um detalhe. Para ele, uma batalha de quase cinco anos de duração em defesa da “liberdade”.

Todos os anos 1,6 milhão de jovens alistam-se e cerca de 100 mil são incorporados ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica (em 2008 foram 80 mil), segundo o Ministério da Defesa. Desses, 95% declararam no alistamento desejo de servir. Os que não queriam, foram convocados por ter alguma habilidade necessária à unidade militar da região. “A Estratégia Nacional de Defesa pretende alterar esse quadro, de modo a que o serviço militar seja efetivamente obrigatório, e passe a refletir o perfil social e geográfico da sociedade brasileira”, anuncia o Ministério da Defesa, sem dar detalhes de como isso será feito.

Por ora, a única exigência feita para os dispensados é uma pastosa cerimônia de Juramento à Bandeira, tão esvaziada quanto a obrigação de executar o Hino Nacional antes das partidas de futebol em São Paulo. Ninguém reclama. Caio recusou-se.

Determinado a encontrar um meio válido de não jurar à bandeira, entranhou-se nas leis militares. Telefonou para o Comando Militar do Sudeste e soube que podia pedir para prestar um serviço alternativo e que, por não haver convênio firmado, isso resultava na dispensa automática. “Mas a secretária da Junta Militar me falou que só Testemunhas de Jeová podiam alegar objeção de consciência. Ela me mandou jurar à bandeira, mas eu estaria mentindo se jurasse dar a vida pela nação, pois jamais faria isso”, diz, com um sorriso tímido de quem mal deixou a adolescência.

De próprio punho, Caio redigiu uma “declaração de imperativo de consciência”, e declarou-se anarquista. A Junta Militar exigiu a declaração de uma associação anarquista confirmando o vínculo. Caio, então, contatou mais de vinte organizações em busca de, como diz, uma “carta de alforria”. Perdeu um ano nessa. “Os anarquistas brasileiros não tiveram a coragem de colocar em prática o que tanto pregam. A maioria está mais interessada em festinhas”, reclama. E pondera: “Acho que eles tiveram medo de ser fichados pelo Exército”.

Desiludido, encontrou na internet a organização Movimento Humanista. Enfim, sentiu que seria atendido. “Pregamos a não-violência e somos contra o serviço militar obrigatório”, diz Paulo Genovese, coordenador do grupo, que faz reuniões semanais e promove a Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência.

Diante de nova declaração de objeção de consciência, a Junta pediu dados dos integrantes e o CNPJ da organização. Três meses depois, foi preciso detalhar quais eram as incompatibilidades do movimento com o serviço militar.

Era janeiro de 2008. “Passei noites em claro redigindo. Fui pessoalmente entregar”, diz, satisfeito. Sustentou que os humanistas colocam “o ser humano como valor central”, enquanto os militares devem defender a pátria “mesmo com o sacrifício da própria vida”. E que o “repúdio à violência” é incompatível com o “amor à profissão das armas”.

Quatro anos e oito meses após se alistar, Caio pegou seu Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo. Em 2008, apenas seis jovens foram eximidos por objeção de consciência. Nos últimos cinco anos, 232. Mas Caio foi pioneiro. “Nunca motivos políticos livraram alguém, o meu processo é o número 001/08. Abri um precedente e agora tenho onde lutar por minha liberdade e pela dos demais”, comemora ele, que é analista de dados de telemarketing. Há anos quer prestar concurso público. Agora pode.

Matéria publicada em:
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3593


Reportagem Escaneada:

** Clique na imagem acima para ver em tamanho real

DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA



DISPENSADO DO SERVIÇO MILITAR POR SER HUMANISTA


Caio Maniero D’Auria é um enxadrista. Calculista. Paciente. Insistente. Irritante, até. Graças a essas características, tornou-se, aos 22 anos, o primeiro brasileiro dispensado do serviço militar obrigatório por “razões políticas e filosóficas”. Na prática, significa que ele foi dispensado sem nem precisar jurar à bandeira. Para muitos, a formalidade é apenas um detalhe. Para ele, uma batalha de quase cinco anos de duração em defesa da “liberdade”.

Todos os anos 1,6 milhão de jovens alistam-se e cerca de 100 mil são incorporados ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica (em 2008 foram 80 mil), segundo o Ministério da Defesa. Desses, 95% declararam no alistamento desejo de servir. Os que não queriam, foram convocados por ter alguma habilidade necessária à unidade militar da região. “A Estratégia Nacional de Defesa pretende alterar esse quadro, de modo a que o serviço militar seja efetivamente obrigatório, e passe a refletir o perfil social e geográfico da sociedade brasileira”, anuncia o Ministério da Defesa, sem dar detalhes de como isso será feito.

Por ora, a única exigência feita para os dispensados é uma pastosa cerimônia de Juramento à Bandeira, tão esvaziada quanto a obrigação de executar o Hino Nacional antes das partidas de futebol em São Paulo. Ninguém reclama. Caio recusou-se.

Determinado a encontrar um meio válido de não jurar à bandeira, entranhou-se nas leis militares. Telefonou para o Comando Militar do Sudeste e soube que podia pedir para prestar um serviço alternativo e que, por não haver convênio firmado, isso resultava na dispensa automática. “Mas a secretária da Junta Militar me falou que só Testemunhas de Jeová podiam alegar objeção de consciência. Ela me mandou jurar à bandeira, mas eu estaria mentindo se jurasse dar a vida pela nação, pois jamais faria isso”, diz, com um sorriso tímido de quem mal deixou a adolescência.

De próprio punho, Caio redigiu uma “declaração de imperativo de consciência”, e declarou-se anarquista. A Junta Militar exigiu a declaração de uma associação anarquista confirmando o vínculo. Caio, então, contatou mais de vinte organizações em busca de, como diz, uma “carta de alforria”. Perdeu um ano nessa. “Os anarquistas brasileiros não tiveram a coragem de colocar em prática o que tanto pregam. A maioria está mais interessada em festinhas”, reclama. E pondera: “Acho que eles tiveram medo de ser fichados pelo Exército”.

Desiludido, encontrou na internet a organização Movimento Humanista. Enfim, sentiu que seria atendido. “Pregamos a não-violência e somos contra o serviço militar obrigatório”, diz Paulo Genovese, coordenador do grupo, que faz reuniões semanais e promove a Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência.

Diante de nova declaração de objeção de consciência, a Junta pediu dados dos integrantes e o CNPJ da organização. Três meses depois, foi preciso detalhar quais eram as incompatibilidades do movimento com o serviço militar.

Era janeiro de 2008. “Passei noites em claro redigindo. Fui pessoalmente entregar”, diz, satisfeito. Sustentou que os humanistas colocam “o ser humano como valor central”, enquanto os militares devem defender a pátria “mesmo com o sacrifício da própria vida”. E que o “repúdio à violência” é incompatível com o “amor à profissão das armas”.

Quatro anos e oito meses após se alistar, Caio pegou seu Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo. Em 2008, apenas seis jovens foram eximidos por objeção de consciência. Nos últimos cinco anos, 232. Mas Caio foi pioneiro. “Nunca motivos políticos livraram alguém, o meu processo é o número 001/08. Abri um precedente e agora tenho onde lutar por minha liberdade e pela dos demais”, comemora ele, que é analista de dados de telemarketing. Há anos quer prestar concurso público. Agora pode.

Matéria publicada em:
http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=3593


Reportagem Escaneada:

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sexta-feira, 13 de março de 2009

O que é um Comitê Promotor da Marcha Mundial?

Os comitês da Marcha Mundial são grupos de pessoas organizadas que querem participar ativamente da Campanha pela Paz e Não-violência. São formados por pessoas, organizações, personalidades e comunidades, apontando a uma grande diversidade e respeitando crenças, formas, idade e gêneros.

Todos podem formar um comitê da Marcha Mundial. Para isso, basta se juntar aos mais próximos para conseguir um espaço físico que possa sediar as atividades localmente. Os espaços de funcionamento podem ser em escolas, universidades, locais de trabalho, conjuntos comerciais, bairros e em organizações políticas, sociais e culturais.

Cada comitê da Marcha Mundial funciona como uma referência de ativismo e como um espaço aberto a todos os interessados. Um lugar onde as pessoas que quiserem participar mais ativamente da Marcha Mundial poderão pegar materiais, participar de encontros, elaborar projetos, e articular outras propostas.

Um comitê da Marcha Mundial ativo se faz presente e existe porque as pessoas a sua volta tem referência no espaço, ou seja, ele não apenas sedia, mas também irradia a paz e da não-violência, e suas ações buscam um alcance cada vez maior, contando, inclusive, com os meios de comunicações locais.

Os comitês da Marcha Mundial tem liberdade para criar e desenvolver diversas atividades que interessem ao grupo e à região onde se localiza, mas também estão sintonizados e apóiam as ações da equipe promotora internacional - que orienta a Marcha no âmbito global - e seguem os lineamentos e a direção geral da campanha e seu documento de fundação.

É importante que todos os comitês estejam sintonizados com os temas centrais da Marcha Mundial, que são:

- Conseguir o desmantelamento dos arsenais nucleares;
- Persuadir os governos a renunciar às guerras como meio para resolver conflitos;
- A redução progressiva e proporcional de armamentos;
- A assinatura de tratados de não-agressão entre países.

A Marcha Mundial é internacional porque hoje vivemos em um período histórico em que o mundo está intercomunicado, e qualquer ação em um ponto chega a todo o mundo. Por isso, os comitês da Marcha se estruturam como uma grande teia, integrados e sintonizados com as propostas essenciais da MM para que a sua mensagem seja tão potente que possa ser ouvida pelos governos. E que esses façam as mudanças necessárias para que tenhamos uma chance verdadeira de Paz, expressa em ações, não apenas em desejos.

Para participar virtualmente, basta registrar-se em www.marchamundial.net e clicar em ->> CONVIDE para enviar uma mensagem instantânea pra todos seus amigos do orkut, msn, yahoo, gmail, etc. Não leva mais do que 15 seg. é será uma ajuda bem rápida para divulgar a Marcha Mundial pela Paz e Não-violência.

Quero participar da Marcha Mundial, por onde começo?

Não é nada complicado! Aqui vão algumas sugestões:

1) Convide pessoas à sua volta e busque um local para os encontros. Pode ser uma Associação, Escola, Biblioteca, Garagem, etc…
2) Faça um primeiro encontro para informar aos convidados do que se trata a Marcha Mundial.

Depois, é importante ter pelo menos um dia de encontro periódico, para que outras pessoas interessadas possam começar a participar e os que assumiram funções possam se encontrar e conversar.

Para participar virtualmente, basta registrar-se em www.marchamundial.net e clicar em ->> CONVIDE para enviar uma mensagem instantânea pra todos seus amigos do orkut, msn, yahoo, gmail, etc. Não leva mais do que 15 seg. é será uma ajuda bem rápida para divulgar a Marcha Mundial pela Paz e Não-violência.

Como funciona Comitê da Marcha Mundial?

Como pode funcionar um Comitê da Marcha Mundial?

Com encontros semanais de 1h de duração, onde todas as pessoas que formam parte podem se colocar de acordo em ações, funções, prazos e em conjunto fazer um calendário para a semana.

Para que os comitês da Marcha Mundial funcionem da forma mais potente possível, é interessante que esteja sempre aberto a mais propostas e iniciativas e que tenha pessoas cumprindo funções específicas para atender aos seguintes temas:

- Difusão nos meios de comunicação locais;
- Contato com as organizações sociais e políticas do local;
- Contato com gráficas e comerciantes que possam colaborar com impressão de materiais e demais formas de difusão que façam com que a Marcha seja parte do cotidiano de todos aqueles que vivem, trabalham e estudam naquele local;
- Que as atividades sejam constantemente repassadas pelo comitê para a equipe da agência de notícias para que possamos nutrir o site central e demais blogs e matérias com muita informação, fotos e vídeos.

Que atividades posso realizar num comitê da Marcha Mundial?

As idéias abaixo são apenas sugestões, mas sabemos que, a partir da formação dos comitês da Marcha Mundial, uma diversidade imensa de ações, iniciativas e novas idéias irão colaborar ainda mais para a criação de uma nova consciência não-violenta no planeta. Se, no prazo de um ano, conseguirmos que a não-violência não seja apenas um conceito, mas um sentimento incorporado, teremos alcançado nossos objetivos.

Em uma época de tanta instabilidade, é necessário atentar para o que colabora com a vida, senão ficamos paralisados no medo e na insegurança. Certamente, esse é uma causa pela qual vale a pena se dedicar.
É uma bandeira que vale a pena levantar. É uma construção que vale a pena ser vivida.

- Distribuição massiva de materiais (cartazes, folhetos, flyers, cartões)
- Produção de programas para rádio e TVs locais.
- Adesão dos comerciantes, instituições e organizações da região.
- Gerar blogs, TV web, listas de email, difusão pelo Orkut, colocação de vídeos no youtube, criação de baners eletrônicos, envio massivo de emails.
- Campanha com os comerciantes do bairro para que coloquem explicitamente em suas fachadas baners com os dizeres “Nós apoiamos a Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência”
- Promoção de palestras, exibição de vídeos, debates, painéis, oficinas e fóruns com o tema da Paz e a Não-Violência.
- Eventos em geral, como shows, saraus, festas, almoços, jantares
- No caso do comitê estar sediado em escolas, também sugerimos a criação de Conselhos Permanentes pela Não-Violência, que possam continuar pelos anos seguintes. Também há uma campanha pela inclusão da matéria “Formação pela Não-Violência” como prática optativa.
- Em universidades, além das atividades supracitadas, sugerimos a criação de Laboratórios de Estudos e Práticas de Não-Violência ativa, em que os alunos coloquem seus saberes adquiridos em função de projetos em prol de uma sociedade voltada às necessidades humanas, não apenas às do mercado.

Como divulgar a Marcha Mundial na Internet?

E para ajudar na formação de um novo Comitê da Marcha Mundial você também pode criar uma comunidade virtual para o comitê na rede www.marchamundial.net

Basta registrar-se na rede e depois clicar em + Criar um novo Comitê

Não leva mais do que 30 segundos para criar o comitê online e depois a rede oferece todas as ferramentas para você divulgar o comitê local, após a criação do comitê basta clicar em ->> CONVIDE para enviar uma mensagem instantânea pra todos seus amigos do orkut, msn, yahoo, gmail, etc.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Manifestação da Marcha Mundial na Italia



Manifestação da Marcha Mundial na Italia

Manifestação da Marcha Mundial contra o Escudo Espacial



Manifestação da Marcha Mundial contra o Escudo Espacial

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Imagem 3D do Parque Italiano





Imagem 3D do Parque Italiano

Convite de Inaguração do Parque Italiano



Convite de Inaguração do Parque Italiano

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

1º Encontro de formação dos Comitês da Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência


topo

1º Encontro de formação dos Comitês da Marcha Mundial pela Paz e a Não-violência


.:: sábado, 7 de fevereiro ::.

Convidamos tanto pessoas, quanto organizações, instituições, coletivos, grupos, partidos políticos e empresas que se somem e apóiem esta grande iniciativa.

É a primeira Marcha Mundial que percorrerá todo o planeta, pedindo o fim das guerras, das armas nucleares e a eliminação de todo tipo de violência.

Começará na Nova Zelândia no dia 02 de outubro de 2009 e terminará na Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas em 02 de janeiro de 2010. Durante estes 90 dias, passará por mais de 90 países e 100 cidades, nos cinco continentes, cobrindo uma distância de 160.000 km por terra. No entanto, a Marcha Mundial não é apenas esse evento, é uma grande mobilização de pessoas e para as pessoas que pretende chegar à maioria da população mundial, gerando uma nova mentalidade anti-nuclear e anti-invasionista a favor da paz e da não-violência.


Por isso a Marcha já começou e estamos organizando comitês que servirão de pontos de encontro, informação e inspiração para organizar ações que promovam a Paz e a Não-violência, como, por exemplo, seminários sobre a não-violência, painéis temáticos, atos, marchas, manifestações, vídeos-debates, eventos culturais, fóruns, bicicletadas, etc.Queremos através disso unir todos os cantos do Brasil para criar essa nova consciência social não-violenta a favor do desarmamento nuclear, da retirada imediata de tropas invasoras e de uma repugnância física à todas as formas de violência tão estabelecidas e aceitas pela sociedade.

Qualquer pessoa pode participar ou formar um comitê no seu bairro, escola ou universidade, organização, etc


Apareça no 1º Encontro do Comitê mais próximo de você e informe-se:


Comitê Zona Sul: 07/02 às 10hs - Rua Vergueiro, nº 1000. Pátio do Centro Cultural de SP. (próx. ao metrô Vergueiro)


comitê Zona Sul/ ABC - 07/02 às 19hs - Rua Baependi, Jardim Campanário - Diadema (Igreja da Comunidade São Sudas)


Comitê Zona Oeste - 07/02 às 18hs / Espaço Humanista - Rua Albuquerque Lins, 306 - Sta Cecilia (ao lado do metrô Mal. Deodoro)


Comitê Zona Leste - 07/02 às 17hs / Rua Serra de Bragança, 338 - Tatuapé (prox. à Pça Silvio Romero)


Comitê Osasco - 07/02 às 16hs / UNQE - Rua Pedro Viel n° 56 - Osasco - Centro

Comitê Francisco Morato 07/02 às 10hs -  ponto de encontro e local de reuniões do comitê no CIC-Centro de Integração da Cidadania.


Comitê Freguesia do Ó - 14/02 às 16hs / Endereço a definir


Vamos despertar e unir a força da diversidade de todo o mundo nesta direção comum de Paz e Não-violência!

Mais info sobre a Marcha:

Site internacional: www.marchamundial.org
Site nacional: www.marchamundial.org.br



Minibanner MM


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Vídeo da Objeção de consciência de jovens de israel



Envie sua mensagem de Apoio aos objetores de consciência, estudantes israelenses que foram
presos por deserção ao se negarem participar da Guerra.

Dê o seu apoio:

www.december18th.org

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Discurso da posse de Obama - Texto completo

"Meus caros cidadãos:

Eu me coloco aqui hoje humildemente diante da tarefa à nossa frente, grato pela confiança com que vocês me honraram, ciente dos sacrifícios realizados pelos nossos ancestrais. Eu agradeço ao presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, bem como pela generosidade e cooperação que ele mostrou ao longo da transição.

Quarenta e quatro americanos agora já fizeram o juramento presidencial. As palavras foram ditas durante crescentes marés de prosperidade e as águas calmas da paz. Mas, de tempos em tempos, o juramento é realizado entre nuvens que se formam e tempestades violentas. Nesses momentos, a América seguiu à frente não somente pela habilidade ou visão dos que estavam no alto escalão, mas porque Nós o Povo permanecemos confiantes nos ideais dos nossos ancestrais e fiéis aos nossos documentos fundadores.

Assim tem sido. Assim deve ser com essa geração de americanos.

Que nós estamos em meio a uma crise é agora bem sabido. Nossa nação está em guerra, contra uma rede de longo alcance de violência e ódio. Nossa economia está bastante enfraquecida, em consequência da ganância e irresponsabilidade por parte de alguns, mas também por nosso fracasso coletivo em fazer escolhas difíceis e preparar a nação para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos cortados; negócios fechados. Nosso sistema de saúde está muito dispendioso; nossas escolas fracassam com muitos; e cada dia traz novas evidências de que as formas como usamos a energia fortalecem nossos adversários e ameaçam nosso planeta.

Esses são os indicadores da crise, assunto de dados e estatísticas. Menos mensurável, mas não menos profundo, é o enfraquecimento da confiança ao longo de nossa terra - um medo repetido de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve diminuir suas perspectivas.

Hoje eu digo a vocês que os desafios que nós enfrentamos são reais. Eles são sérios e são muitos. Eles não serão vencidos facilmente ou em um período curto de tempo. Mas saiba disso,

América: eles serão vencidos.

Nesse dia, nos reunimos porque nós escolhemos a esperança em vez do medo, a unidade de propósito em vez do conflito e da discórdia.

Nesse dia, nós viemos para proclamar o fim às queixas mesquinhas e falsas promessas, às recriminações e aos dogmas desgastados, que por muito tempo já têm enfraquecido nossa política.

Nós continuamos uma nação jovem, mas de acordo com as palavras da Escritura, chegou a hora de se deixar de lado as infantilidades. Chegou a hora para reafirmar nosso espírito tolerante; para escolher nossa melhor história; para prosseguir com esse precioso dom, essa nobre ideia, passada de geração a geração: a promessa dada por Deus de que todos somos iguais, todos somos livres e todos merecem uma chance de buscar sua completa medida de felicidade.

Ao reafirmar a grandiosidade de nossa nação, nós entendemos que a grandeza nunca é dada. Ela deve ser conquistada. Nossa jornada nunca foi de atalhos ou de aceitar menos. Não foi a trilha dos inseguros - daqueles que preferem o descanso ao trabalho, buscam apenas os prazeres das riquezas e da fama. Em vez disso, (nossa jornada) tem sido uma de tomadores de risco, atuantes, fazedores das coisas - alguns celebrados, mas muitos outros homens e mulheres obscuros em seu trabalho - que nos levaram pela longa e espinhosa rota rumo à prosperidade e à liberdade.

Para nós, eles empacotaram suas poucas posses e viajaram pelos oceanos em busca de uma nova vida.

Para nós, eles trabalharam duro em fábricas exploradoras e seguiram rumo a Oeste; suportaram o açoite do chicote e lavraram a terra dura.

Para nós, eles lutaram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandy e Khe Sahn.

Ao longo do tempo, esses homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até suas mãos ficarem em carne viva, para que pudéssemos ter uma vida melhor. Eles viram a América maior do que a soma de suas ambições individuais; maior que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Essa é a jornada que nós continuamos hoje. Nós permanecemos a mais próspera e poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que quando essa crise começou. Nossas mentes não têm menos imaginação, nossas mercadorias e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada, no mês passado ou no ano passado. Nossa capacidade permanece a mesma. Mas nossa hora de proteger interesses estreitos e adiar decisões desagradáveis - esse tempo certamente passou. Começando hoje, nós precisamos nos levantar e começar de novo o trabalho de reconstruir a América.

Para todos os lugares que olhemos, existe trabalho a ser feito. A situação da nossa economia pede ação, ágil e rápida, e nós agiremos - não apenas para criar novos empregos, mas para lançar a fundação para o crescimento. Nós construiremos as estradas e pontes, as instalações elétricas e linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantém juntos. Nós levaremos a ciência a seu lugar de merecimento e controlaremos as maravilhas da tecnologia para aumentar a qualidade do sistema de saúde e reduzir seu custo.

Nós usaremos o Sol e os ventos e o solo para abastecer nossos carros e movimentar nossas fábricas. Nós transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades para suprir as demandas de uma nova era. Tudo isso nós podemos fazer. E tudo isso nós faremos.

Agora, existem alguns que questionam a escala das nossas ambições - que sugerem que nosso sistema não pode aguentar planos tão grandiosos. Eles têm memória curta. Porque eles se esqueceram de tudo o que nosso país fez; o que homens e mulheres livres podem conseguir quando a imaginação se junta para objetivos comuns e a necessidade para a coragem.

O que os cínicos não entendem é que o chão que eles pisam não é mais o mesmo - que as disputas políticas que nos envolveram por muito tempo não existem mais. A questão que perguntamos hoje não é se nosso governo é muito grande ou muito pequeno, mas se ele funciona - se ele ajuda as famílias a encontrarem empregos que pagam um salário decente, que tipo de seguridade eles dão, uma aposentadoria que seja digna. Onde a resposta é sim, nós queremos ir em frente. Onde a resposta é não, os programas acabarão. E aqueles de nós que manejam os dólares públicos terão que prestar contas - para gastar de maneira sábia, reformar maus hábitos, e fazer nossos negócios à luz do dia - porque apenas assim nós podemos restaurar a confiança vital entre o povo e o governo.

Também não á a questão que se apresenta a nós se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. Seu poder de gerar riquezas e expandir a liberdade é ilimitado, mas esta crise nos fez lembrar que sem vigilância, o mercado pode sair do controle - e uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os mais ricos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto (PIB), mas do poder da nossa prosperidade; na nossa habilidade de estendê-la a cada um, não por caridade, mas porque esse é o caminho mais seguro para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos a falsa escolha entre nossa segurança e nossos ideais. Os fundadores do país, que enfrentaram perigos que sequer imaginamos, redigiram uma carta para assegurar o primado da lei e dos direitos do homem, uma carta expandida pelo sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e nós não vamos abandoná-los por conveniência. E, então, para todos os povos e governos que estão assistindo hoje, das grandes capitais ao pequeno vilarejo onde meu pai nasceu: Saibam que a América é amiga de cada nação e de cada homem, mulher ou criança que procure um futuro de paz e dignidade, e que nós estamos prontos para liderar uma vez mais.

Lembrem-se que gerações anteriores enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques, mas com alianças robustas e convicções duradouras. Eles entenderam que nosso poder sozinho não pode nos proteger, nem nos dá o direito de fazer o que quisermos. Em vez disso, eles entenderam que nosso poder cresce com seu uso prudente; nossa segurança emana da Justiça de nossa causa, da força de nosso exemplo, da têmpera das qualidades de humildade e moderação.

Nós somos os guardiães desse legado. Guiados por esses princípios uma vez mais, podemos enfrentar novas ameaças que exigem um esforço maior - maior cooperação e compreensão entre as nações. Começaremos por sair do Iraque com responsabilidade e por criar um esforço de paz no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos adversários vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e reduzir o espectro do aquecimento global. Não vamos pedir desculpas por nosso modo de vida, nem vamos vacilar em sua defesa, e, para aqueles que procurarem avançar em seus objetivos produzindo terror e matando inocentes, diremos a eles que nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; eles não poderão prevalecer e nós os derrotaremos.

Sabemos que nossa herança multicultural é uma força, não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus - e ateus. Somos moldados por cada língua e cultura, de cada parte desta Terra; e por causa disso provamos o sabor mais amargo da guerra civil e da segregação e emergimos desse capítulo mais fortes e mais unidos; não podemos senão acreditar que os velhos ódios passarão um dia; que as linhas das tribos vão se dissolver rapidamente; que o mundo ficará menor, nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América vai desempenhar o seu papel em uma nova era de paz.

Para o mundo muçulmano, buscamos um novo caminho a seguir, baseado em interesse e respeito mútuo. Para aqueles líderes pelo mundo que buscam semear o conflito, ou culpam o Ocidente pelos

males de suas sociedades: Saibam que seus povos irão julgá-los a partir do que vocês podem construir, e não destruir. Para aqueles que se agarram ao poder por meio da fraude e da corrupção, saibam que estão no lado errado da História; mas nós estenderemos a mão se vocês estiverem dispostos a cooperar.

Às pessoas das nações pobres, nós queremos trabalhar a seu lado para fazer suas fazendas florescerem e deixar os cursos de água limpa fluírem; para nutrir corpos famintos e alimentar mentes ávidas. E para aquelas nações como a nossa, que vivem em relativa riqueza, queremos dizer que não podemos mais suportar a indiferença quanto ao sofrimento daqueles que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem nos importar com as consequências. Nós devemos acompanhar as mudanças do mundo.

À medida que entendemos o caminho que se desdobra diante de nós, recordamos com humilde gratidão aqueles bravos americanos que, a esta mesma hora, patrulham longínquos desertos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, como aqueles heróis caídos que jazem em Arlington murmuram através dos tempos. Nós os honramos não apenas porque eles não os guardiães de nossa liberdade, mas porque eles representam o espírito de servir ao país; a disposição de encontrar um significado maior que si mesmos. E ainda, neste momento - um momento que vai definir uma geração - é precisamente esse espírito que todos nós devemos viver.

Porque, por mais que o governo possa fazer e precise fazer, em última instância é da fé e da determinação do povo americano que esta nação depende. É a bondade de receber um estranho quando os diques se rompem, é o desprendimento de trabalhadores que preferem reduzir suas horas a ver um companheiro perder o emprego o que nos auxilia em nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro de subir uma escada cheia de fumaça, mas também a disposição de pais de criar uma criança o que, no fim das contas, decide o nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com os quais nós os enfrentamos podem ser novos. Mas aqueles valores dos quais nosso sucesso depende - trabalho duro e honestidade, coragem e justiça, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo - essas coisas são antigas. Essas coisas são verdadeiras. Elas têm sido a força quieta do progresso ao longo de nossa história. O que se exige, então, é uma volta a essas verdades. O que se exige de nós agora é uma nova era de responsabilidade - um reconhecimento, por parte de todo americano, de que nós temos deveres para conosco, nossa nação e o mundo; deveres que nós não aceitamos a contragosto, mas com alegria, firmes no conhecimento de que não há nada tão satisfatório para o espírito, tão definidor de nosso caráter, do que dar tudo o que podemos numa tarefa difícil.

Este é o preço e a promessa da cidadania.

Esta é a fonte de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos convoca a dar forma a um destino incerto.

Este é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - por que homens e mulheres e crianças de toda raça e de toda fé podem se unir numa celebração neste magnífico Mall, e por que um homem cujo pai, menos de 60 anos atrás, poderia não ser servido num restaurante local, agora pode estar diante de vocês para fazer um juramento sagrado.

Por isso, vamos marcar esse dia com a lembrança de quem somos e quão longe viajamos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas se encolhia em torno de fogueiras que se apagavam, às margens de um rio gelado. A capital estava abandonada. O inimigo estava avançando. A neve estava manchada de sangue. Num momento em que nossa revolução estava em dúvida, o pai de nossa nação ordenou que essas palavras fossem lidas para o povo:

"Que seja dito ao mundo futuro que, na profundidade do inverno, quando nada além da esperança e da virtude poderia sobreviver, a cidade e o país, alarmados diante de um perigo comum, saiu para enfrentá-lo."

América. Em face de nossos perigos comuns, neste inverno de nossas dificuldades, vamos lembrar essas palavras eternas. Com esperança e virtude, vamos enfrentar uma vez mais as correntes geladas e resistir quaisquer tempestades que possam vir. Que seja dito pelos filhos de nossos filhos que, quando fomos testados, nós nos recusamos a deixar esta jornada terminar, que nós não viramos as costas, que nós não vacilamos; e, com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levamos adiante o grande dom da liberdade e o entregamos com segurança paras as gerações futuras."

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Obama cumpriu sonho de Luther King

Obama pede sacrifício e união aos americanos


O presidente eleito, Barack Obama, pediu aos americanos que mostrem sua capacidade de resistir em tempos difíceis, em um evento que reuniu uma multidão, neste domingo, em Washington, além de celebridades do mundo da música e do cinema.


"Não vou fingir que enfrentar qualquer um desses desafios será fácil. Levará mais de um mês, ou de um ano, e, provavelmente, serão necessários muitos", disse o presidente eleito. Leia mais.


As últimas sobre a posse e o governo:


Inauguração do Memorial da Resistência

Inauguração do Memorial da Resistência

No próximo dia 24 de janeiro será inaugurado o Memorial da Resistência, objeto de muita luta e insistência dos ex-presos políticos de São Paulo. Não será uma simples reinauguração do mesmo espaço, mas a instalação pública de um projeto museólogo criativo e marcante do período de ditaduras em nosso país.
O velho prédio do Largo General Osório, que foi sede de estação ferroviária e do antigo DEOPS/SP, passou por uma cruel descaracterizaçã o. Foram destruídas duas celas e o Fundão (antigas celas fortes solitárias), todo o espaço recebeu pinturas modernosas, foram destruídos os infectos banheiros e rasparam as paredes onde estavam inscrições feitas por gerações de presos políticos das várias ditaduras e períodos de repressão do movimento operário e popular do Brasil.
Com um toque de ironia, o lugar maquiado recebeu o nome de Memorial da Liberdade como forma de apagar a Resistência e a determinação de milhares de combatentes, que nunca aceitaram a opressão das classes dominantes e seus instrumentos ditatoriais.
Vários ex-presos políticos e pessoas sensíveis à História lutaram pela reconstituição daquele lugar como marco de lutas contra as ditaduras e começaram por exigir a mudança de nome para Memorial da Resistência, pois ali havia Resistência e nenhuma Liberdade.
O atual governo estadual aceitou a visão dos militantes do Fórum Permanente dos ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e fez a mudança do nome e uma significativa reforma para devolver um aspecto semelhante ao que era originalmente. Foram instalados vários equipamentos audio-visuais que permitem ao visitante saber o que foi aquele lugar e as tantas barbaridades cometidas contra nosso povo e seus mais destacados militantes.
Uma das celas foi reconstituída para mostrar as condições de vida dos presos e, para não esconder as torturas e assassinatos cometidos pelos carrascos, os equipamentos mostram depoimentos de pessoas que por lá passaram.
Desde o ano passado o Fórum dos ex-Presos Políticos realiza no auditório daquele prédio palestras e debates para jovens e todas as pessoas interessadas. São os Sábados Resistentes, que reuniu uma média de 70 pessoas por evento.
A inauguração do novo Memorial da Resistência, marca o início de várias atividades que, ao longo do ano o Fórum vai desenvolver para marcar, entre outras datas:

- Os 30 anos da Lei da Anistia;

- Os 40 anos sem Marighella;

- Os 30 anos sem Santo Dias da Silva;

- Os 40 anos da morte do Almirante Negro, João Candido;

- Os 45 anos do Golpe de 1964;

- Os 40 anos da criação da infame OBAN.

Durante o ano todo vamos continuar lutando pela Memória, Justiça e Verdade, para que nunca mais se repitam os horrores da ditadura.

Ajude a divulgar esta mensagem e vamos todos nos encontrar para continuar nossa luta pela Verdade e relembrar que somos Pela Vida, Pela Paz: Tortura, Nunca Mais!

Data: dia 24 de janeiro de 2009

Hora: 11 horas

Local: Memorial da Resistência (Estação Pinacoteca - Largo General Osório, 66)

Estacionamento no local

O novo Memorial da Resistência quer mostrar que a Humanidade foi mais forte, derrotou a opressão, a tortura e a barbárie.
Mais importante que tudo é passar para as novas gerações a certeza de que vale a pena lutar por Liberdade, Justiça e por uma Sociedade Justa e Igualitária.

Contamos com sua presença e participação!

Fórum Permanente dos ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo